sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Curso a distância sem tutoria: LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO

 


O Senado Federal e a UFMG lançam, em parceria, novo curso a distância sem tutoria: LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO.
Acesse www.senado.gov.br/ilb ou saiba mais sobre os cursos clicando aqui.


terça-feira, 6 de agosto de 2013

Princípio da Eficiência

Princípio da Eficiência

 

Para Gabardo[1] “não seria correto falar em ‘eficiência administrativa’, mas sim em ‘eficiência de Estado’, pois não se pode acreditar que somente nas funções administrativas o Estado precisa ser eficiente”; todavia de acordo com Maffini[2] “o princípio da ‘eficiência’ é de difícil definição necessitando estabelecer previamente parâmetros objetivos sempre considerados em consonância com a validade da ação administrativa (legalidade, moralidade, impessoalidade etc)”.

O princípio da “eficiência” também é traduzido por Mello[3] como o “princípio da boa administração” exigindo assim que as atividades da Administração Pública sejam exercidas com perfeição, rendimento funcional satisfatório e com tempo de duração razoável para o bom desempenho da atividade administrativa, ou seja, a eficiência administrativa pode ser considerada em relação ao modo de atuação do agente público bem como em relação ao modo de organizar, estruturar e disciplinar a Administração Pública[4].

Assim, a eficiência da Administração Pública abrange também a redução e a otimização da estrutura administrativa dos agentes públicos com a implementação de técnicas de gestão gerencial consagradas na iniciativa privada[5] além de observar características básicas como transparência, neutralidade, imparcialidade, direcionamento da atividade e dos serviços públicos à efetividade do bem comum assim como a participação e aproximação dos serviços públicos da população[6].

Igualmente, na Constituição Estadual do Rio Grande do Sul, além de vir expresso no próprio conteúdo democrático do Estado de Direito, também está positivado o princípio da “legitimidade”.



[1] GABARDO, Emerson. Princípio Constitucional da Eficiência Administrativa. São Paulo: Dialética, 2002, p. 18.
[2] MAFFINI, Rafael. Direito Administrativo. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009, p. 50.
[3] MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 29. ed. São Paulo: Malheiros, 2012, p. 125.
[4] DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 25. ed. São Paulo: Atlas, 2012, p. 84.
[5] MIRAGEM, Bruno. A Nova Administração Pública e o Direito Administrativo. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011, p. 99.
[6] MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. 21. ed. São Paulo: Atlas, 2007, p. 312-3.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Princípio da Publicidade

Princípio da Publicidade

 

O princípio da “publicidade”, conforme Di Pietro[1], “exige a ampla divulgação dos atos praticados pela Administração Pública, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em lei”. Contemplando o direito à informação sobre os assuntos públicos e garantindo a manutenção plena da transparência em seus comportamentos este princípio está diretamente relacionado com o princípio da “moralidade” administrativa consistindo em requisito de eficácia das condutas administrativas; todavia uma conduta não se torna válida em razão da publicidade que é um pressuposto da eficácia, porém, a conduta administrativa só produzirá efeitos juridicamente relevantes após a sua regular divulgação.

Da falta da publicidade infere-se a imoralidade do ato administrativo tendo reflexos na sua validade haja vista ser a publicidade um dos requisitos de eficácia da conduta administrativa, e a sua inexistência ou insuficiência torna o ato administrativo inválido.

Somente a publicidade dos atos públicos com transparência é que permitem dar conhecimento dos interesses manejados pela Administração Pública ao público em geral uma vez que é o povo que tem o direito de conhecer e controlar passo a passo tudo aquilo que concerne à Administração Pública.

Ademais, com a Emenda nº 19 à Constituição Federal do Brasil em 4 de junho de 1998 um novo o princípio passa a figurar explicitamente no texto Constitucional, o princípio da “eficiência”.



[1] DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 25. ed. São Paulo: Atlas, 2012, p. 72.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Publicação de Trabalho na Escola Superior de Gestão e Controle - Cadernos do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul


http://www1.tce.rs.gov.br/portal/page/portal/tcers/institucional/esgc/biblioteca_eletronica/cadernos_esgc

Princípio da Moralidade

Princípio da Moralidade

 

Para Meirelles[1] “a moralidade administrativa está intimamente ligada ao conceito do bom administrador”. Pelo princípio da “moralidade” administrativa não basta ao administrador apenas cumprir com legalidade suas funções, é necessário respeitar os princípios éticos de razoabilidade e justiça, pois a moralidade constitui pressuposto para validar os atos da Administração Pública.

Por conseguinte o princípio da “moralidade” administrativa assume aspecto singular e específico como forma de garantir a licitude dos atos administrativos. No campo da Administração Pública, a moralidade tem como diretriz o dever de bem administrar garantido equidade no confronto de interesses públicos e privados, pois conforme ensina Giacomuzzi apud Miragem[2] “não basta apenas a legalidade do ato administrativo, pois a moralidade administrativa assume os mesmo contornos relativos à boa-fé no direito privado”.

Por fim, o princípio da “moralidade” cobre toda a ação administrativa, exigindo objetividade, seriedade, respeito à impessoalidade e ainda fidelidade aos objetivos de promoção do bem comum de forma eficiente na busca destes objetivos por parte dos agentes públicos.

Mais um princípio expresso na Constituição Federal do Brasil e na Constituição do Estado do Rio Grande do Sul é o princípio da “publicidade”.



[1] MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 38. ed. São Paulo: Malheiros, 2012, p. 92.
[2] MIRAGEM, Bruno. A Nova Administração Pública e o Direito Administrativo. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011, p. 285.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Princípio da Impessoalidade

Princípio da Impessoalidade

 

Este princípio tem acepções que proíbem a Administração Pública de distinguir interesses onde a lei não o fizer, vinculando a Administração Pública a interesses primários previamente estabelecidos e dos quais não poderá se afastar para atender interesses públicos secundários, jamais podendo atuar em benefício próprio e primando sempre pela total ausência de subjetividade.

Além disso, para Di Pietro[1] “exigir impessoalidade da Administração tanto pode significar que esse atributo deva ser observado em relação aos administrados como à própria Administração”.

Exigir impessoalidade em relação aos administrados esta relacionado com a finalidade pública que deve nortear toda a atividade administrativa, entretanto ao se referir à própria Administração o princípio da “impessoalidade” dá consequência quando exige objetividade no atendimento de interesse público, vedando a promoção pessoal de agentes ou autoridades e proibindo inclusive, que constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos em publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos.

Além disso, o princípio da “impessoalidade” se insere também nas hipóteses de suspeição e impedimentos que, como nos processos judiciais, também nos processos administrativos, criam a presunção de parcialidade da autoridade que decidir sem declarar a existência das causas de impedimento ou suspeição[2].

Outro princípio que constitui pressuposto de validade para os atos administrativos e está contemplado tanto na Constituição Federal do Brasil como na Constituição do Estado do Rio Grande do Sul é o princípio da “moralidade” administrativa.

TCC na íntegra em http://sdrv.ms/1b8T5Kg


[1] DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 25. ed. São Paulo: Atlas, 2012, p. 68.
[2] DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella, op. cit., p. 68-9.